🏥 IA que Cura

De R$ 23 bilhões investidos a cirurgias robóticas: como a medicina virou ficção científica

Lembra quando você tinha que esperar horas na fila do médico só pra ele dizer que era "virose"? Pois é, esses tempos estão contados. A IA na saúde explodiu pra US$ 32,3 bilhões em 2024 e vai chegar a US$ 431 bilhões até 2032. Pra vocês terem ideia do tamanho dessa grana: é maior que o PIB de muitos países inteiros.

E olha só que loucura: Harvard criou o que eu chamo de "ChatGPT do câncer". O sistema CHIEF consegue detectar 15 tipos diferentes de câncer com 94% de precisão. É literalmente como ter milhares dos melhores oncologistas do mundo analisando seu exame ao mesmo tempo. Imagina explicar isso pro seu vô?

Mas calma que fica melhor. O Google desenvolveu um "médico virtual" que passou no exame de licença médica dos EUA com 91% de acerto. Enquanto isso, eu aqui errando a receita de miojo.

A parte que mais me impressiona? ChatGPT sozinho acerta 92% dos diagnósticos, enquanto médicos humanos usando métodos tradicionais ficam nos 73%. É meio constrangedor, não é? Mas antes que vocês saiam correndo pro Dr. Google, lembrem que ainda precisamos de humanos pra interpretar esses resultados.

E no Brasil? A coisa tá bombando ainda mais rápido: 46% de crescimento anual. O governo anunciou R$ 23 bilhões pro Plano Brasileiro de IA, com foco especial em saúde. Finalmente uma aplicação útil pro nosso dinheiro público, né?

A descoberta de medicamentos tá virando videogame. O primeiro remédio totalmente criado por IA já tá em testes clínicos. A IA conseguiu reduzir o tempo de desenvolvimento de 10 anos pra 4-5 anos. É quase como usar cheat code na vida real.

Agora, nem tudo são flores. Tivemos o maior vazamento de dados médicos da história: 100 milhões de pacientes afetados num ataque à Change Healthcare. A empresa pagou US$ 22 milhões de resgate. Hacker também quer ganhar a vida, né?

Pois é, a revolução já começou. A FDA aprovou 950 dispositivos médicos com IA só em 2024. Em 2015 foram apenas 6 no ano todo. É uma explosão que faz o crescimento do TikTok parecer devagar.

O futuro chegou e ele fala português também e você agora me conta:

• Microsoft demite e sugere IA como psicólogo | Negócios

  Matt Turnbull, executivo do Xbox Game Studios, teve a brilhante ideia de sugerir que funcionários demitidos usem o Copilot para "ressignificar a experiência" e lidar com a síndrome do impostor pós-demissão. Isso logo depois da Microsoft confirmar mais 9 mil layoffs e anunciar investimento de US$ 80 bilhões em IA no próximo ano. O cara literalmente disse "olha, a gente te demitiu, mas que tal conversar com a tecnologia que está nos ajudando a substituir vocês?". O post foi deletado depois que a internet fez o que sabe fazer melhor.

• Runway quer que você vire desenvolvedor de games | Tecnologia

  A Runway, startup de US$ 3 bilhões que já está turbinando Hollywood com IA generativa, agora quer conquistar o mundo dos games. O CEO Cristóbal Valenzuela liberou acesso a uma nova experiência interativa que vai permitir criar jogos com IA ainda este ano. Por enquanto é só texto e imagem, mas vídeo games gerados por IA estão vindo. A empresa já trabalha com "praticamente todos os grandes estúdios" e boa parte das Fortune 100, e Valenzuela acredita que se conseguem fazer um filme 40% mais rápido, vão conseguir fazer games também.

• Cloudflare fecha a torneira dos dados de IA | Tecnologia

  A Cloudflare, que processa 20% do tráfego da internet, decidiu mudar as regras do jogo: agora scrapers de IA estão bloqueados por padrão nos sites dos clientes. Antes era "pega quem puder", agora é "pede licença primeiro". O CEO Matthew Prince está "profundamente preocupado que os incentivos para criação de conteúdo estão mortos" - afinal, por que escrever se a IA vai sugar tudo de graça e ainda competir com você? Enquanto isso, rola uma guerra jurídica: Reddit processou a Anthropic, New York Times processou OpenAI e Microsoft, mas alguns publishers espertos como NYT, Condé Nast e News Corp já fecharam acordos de licenciamento.

• Google transforma sala de aula em laboratório de IA | Educação

  O Google acabou de lançar mais de 30 ferramentas de IA para educadores, incluindo o Gemini gratuito para todas as contas do Workspace for Education. Agora professores podem criar planos de aula com IA, gerar "Gems" personalizados que funcionam como tutores virtuais, e usar o Google Vids para fazer vídeos instrucionais. A jogada é esperta: já que os estudantes estão perguntando pro ChatGPT em vez de prestar atenção na aula, que tal redirecionar essa energia para a IA do Google treinada com o material da própria escola? O novo "Class tools" permite que professores controlem o que aparece na tela dos alunos.

• O fim da Lei de Moore para IA | Tecnologia

  O Google acabou de quebrar uma das maiores promessas da IA: que o custo da inteligência artificial cairia para sempre. Eles dobraram o preço do Gemini 2.5 Flash (tokens de entrada de $0,15 para $0,30 por milhão) e quadruplicaram o de saída (de $0,60 para $2,50). É a primeira vez que uma big tech aumenta o preço de um modelo já estabelecido. O motivo? A matemática cruel da IA: o custo computacional cresce quadraticamente com o tamanho da sequência, mas as empresas cobram linearmente. O Google provavelmente descobriu que tasks pesados como resumir documentos gigantes estavam dando prejuízo no preço original. A conclusão pode ser assustadora: chegamos no "chão" do custo da IA?

Enquanto o mundo inteiro tá usando IA pra saúde, o Brasil não fica pra trás não — e a Sync é prova disso. A ferramenta usa inteligência artificial pra transformar o pesadelo diário de quem tem diabetes em algo bem mais tranquilo. Imagina só: em vez de ficar calculando carboidrato na mão e anotando glicemia em papelzinho, a IA faz toda a análise e ainda te avisa quando algo tá estranho. É tipo ter um endocrinologista de bolso 24/7, só que sem a cara de preocupado quando você confessa que comeu aquela coxinha. Se você conhece alguém que vive na luta com diabetes (e no Brasil são mais de 16 milhões), essa pode ser a dica que muda a vida da pessoa. Ah, e o melhor: é tecnologia brasileira, feita por quem entende do nosso arroz com feijão — literalmente.

Sabe aqueles comentários tipo "talvez seja hora de mudar" ou "já foi melhor" nas suas pesquisas NPS? Eles são sinais de alerta enterrados em centenas de respostas. A boa notícia: LLMs como ChatGPT conseguem garimpar esses gritos de socorro em segundos.

Aqui vai o passo a passo matador pra salvar clientes antes que seja tarde:

1. Exporte os comentários das suas pesquisas do último trimestre para CSV

2. Jogue no ChatGPT com este prompt:

Identifique comentários que sugerem risco de churn. Para cada um, forneça:

- Número da linha na planilha
- A frase-chave preocupante
- Nível de urgência (alto/médio/baixo)

3. Ative sua sequência de resgate no CRM:

• Ligação pessoal do suporte em 24h

• Cupom de desconto personalizado

• Follow-up em 7 dias

Funciona mesmo? Modelos de IA já conseguem prever até 83% dos churns reais. É tipo ter uma bola de cristal que te avisa: "esse cliente vai te largar daqui 30 dias". Dá tempo de sobra pra você agir.

Leia o artigo completo sobre como usar IA para detectar sinais de churn →

Eu vou reforçar, porque fiquei de cabelo em pé. Esse cara começou no marketing digital aos 16 anos, faturou R$ 1 bilhão em 18 meses, quebrou com R$ 3 milhões de dívida no próprio nome, quase morreu de burnout e hoje constrói uma das healthtechs mais promissoras do país. Ele perdeu mais de 10 parentes por diabetes antes dos 10 anos. E para terminar ele ainda disse que 85% dos founders brasileiros estão fazendo tudo errado.