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Um estudo recente mostrou como IAs gostam de ler propaganda na hora de montar suas recomendações de compra.
Um estudo realizado pela Universidade de Ciências Aplicadas da Alta Áustria, testou como três grandes modelos de linguagem (GPT-4o da OpenAI, Claude Sonnet 3.7 da Anthropic e Gemini 2.0 Flash do Google) interagem com anúncios online enquanto realizam tarefas práticas, como reservas de hotéis. O resultado foi revelador: não só esses agentes clicam em anúncios, como também são seletivos no que clicam.
Sabe aquele banner tradicional que você achava ultrapassado? Pois bem, ele ainda é o queridinho dos robozinhos, desde que o conteúdo textual tenha palavras-chave claras. O visual ainda importa, mas muito menos do que a clareza textual. Na prática, anúncios que claramente indicam preços, localização e outros detalhes específicos têm muito mais chances de serem levados a sério por um agente de IA do que aqueles focados exclusivamente em imagens bonitas ou apelos emocionais.
Outro achado interessante é que o modelo GPT-4o foi o mais decidido e consistente ao fazer suas escolhas, quase sempre selecionando apenas uma opção claramente definida. Já o Gemini, do Google, teve mais dúvidas e apresentou várias opções diferentes antes de decidir. O Claude ficou ali no meio termo, sendo um pouco mais flexível que o GPT-4o, mas ainda razoavelmente decisivo.
Quem acompanha essa newsletter desde ano passado já me viu falando do aumento significativo da IA como fonte de tráfego de compradores na internet. Então se elas estão na ponta decidindo, vale a pena começar a pensar an diversificação das estratégias de anúncio.
OpenAI querendo virar Apple? | Negócios
A OpenAI, conhecida pela criação do ChatGPT, está cogitando adquirir a startup de hardware para inteligência artificial fundada por ninguém menos que Jony Ive (o lendário ex-designer-chefe da Apple) e Sam Altman, CEO da própria OpenAI. O preço? Algo em torno de 500 milhões de dólares. A startup, chamada io Products, vem discretamente desenvolvendo dispositivos inteligentes com IA, incluindo gadgets para casa conectada, prometendo algo “menos disruptivo socialmente que o iPhone”. Mas também não está descartada a ideia de uma parceria entre as empresas, em vez da compra total.Jantar de US$1 milhão libera exportação da Nvidia para China | Política
O presidente americano Donald Trump decidiu suspender a proibição das exportações da poderosa GPU Nvidia H20 para a China após um jantarzinho modesto de US$ 1 milhão por cabeça com Jensen Huang, CEO da Nvidia. Durante o encontro no luxuoso resort Mar-a-Lago, Huang prometeu aumentar investimentos em infraestrutura de IA nos Estados Unidos, amenizando preocupações do governo americano. A medida seria um alívio gigantesco para a Nvidia, que vendeu nada menos que US$ 16 bilhões em GPUs H20 para empresas chinesas só no primeiro trimestre de 2025. Agora fica a dúvida: será que isso abre um precedente para contornar as restrições mais rígidas previstas para 15 de maio?Seus dados na Lua | Tecnologia
Parece coisa saída direto de um filme sci-fi, mas algumas empresas já estão mandando data centers para o espaço—literalmente. A Lonestar, por exemplo, acaba de testar um mini data center lunar do tamanho de um livro, que pegou carona em uma missão da SpaceX. A ideia é simples: energia solar infinita, segurança imbatível contra hackers terráqueos e zero reclamações dos vizinhos sobre consumo de água e energia. E eles não estão sozinhos nessa: o projeto europeu Ascend quer lançar satélites com data centers capazes de competir diretamente com grandes instalações terrestres. Apesar do ceticismo em relação aos custos astronômicos (e às dificuldades técnicas), as primeiras operações comerciais já têm data: 2026.Netflix agora lê sua mente | Entretenimento
A gigante do streaming está testando uma busca turbinada pela OpenAI, que promete acertar em cheio seu humor na hora de indicar conteúdos. Esqueça as buscas tradicionais por gênero ou ator; agora dá pra dizer literalmente como você está se sentindo, e o algoritmo se encarrega do resto. A novidade já está sendo testada na Austrália e Nova Zelândia para usuários de iOS, com previsão de chegada nos EUA nas próximas semanas.Google bane 39 milhões de contas usando IA | Segurança
Usando inteligência artificial, o Google suspendeu nada menos que 39,2 milhões de contas de anunciantes em 2024—mais que o triplo do ano anterior—por suspeitas de fraudes. Graças ao uso de grandes modelos de linguagem (LLMs), a empresa afirma conseguir identificar contas maliciosas antes mesmo que o primeiro anúncio vá ao ar. Só nos EUA foram removidos 1,8 bilhão de anúncios, e o número de reclamações sobre anúncios com deepfakes despencou em 90%.
Não é uma ferramenta, mas é para todos os construtores de ferramenta. O destaque da semana vai para o programa com foco em startups que possuem inteligência artificial em seu núcleo. Nas palavras da própria Palantir:
Este é um programa de seis semanas projetado para acelerar um grupo seleto de startups junto com nossos engenheiros de classe mundial.
E já que estamos falando de criadores, deixa eu colocar na mesa esse material com dicas de como configurar o Cursor IA — uma ferramenta de IA para programação — para deixar ela ainda mais esperta na hora de programar.
Ele é criador de uma “agência de MVP“. Basicamente por um preço fixo ele cria seu MVP de startup para você sair do zero a um mais rápido. Nesse post ele compartilha o que ele faz para produzir mais com menos código.
Uma discussão sobre Agentes de IA, como foco no Manus, uma empresa que fez muito barulho recentemente prometendo mudar a forma como construímos e usamos agentes de IA.