Semana em AI - Robôs Assassinos do Putin com AI?
Aparentemente o que víamos nos filmes começou a acontecer no mundo real. A guerra na Ucrânia revela uma face histórica e arcaica do ser humano. A busca pelo poder via o expansionismo é algo que deveria ter ficado no passado, no entanto ela re-aparasse e agora acompanhado por algo bem futurista: máquinas de guerra autônomas.
Na newsletter de hoje trago dois artigos que pincelam duas faces do uso de AI, tanto russa quanto ucraniana. Vale a leitura para entender que o julgar a ferramenta por si só não é suficiente, é preciso entender que o problema é sempre as intenções de quem está por detrás dela.
No lado Ucraniano, uma empresa que já foi severamente julgada por invadir os direitos humanos, agora é utilizada para identificar corpos e combater desinformação.
Em tempos nos quais discutir ética dentro do campo de inteligência artificial é algo já complexo, adicionar um fator de guerra só mostra que esse assunto não será resolvido, vai ser uma discussão constante e que irá evoluir junto conosco para sempre.
Acontecendo no Mundo
AI na Guerra: Rússia pode ter usado Robô como arma
Os dias de ficção infelizmente podem ter se tornado verdade para robôs assassinos. Aparentemente a Rússia usou uma categoria de arma que sobrevoa o local de destino, antes de disparar, pois ela identifica com AI o alvo.
AI na Guerra: Ucrânia Está Usando a Clearview para Identificar Faces
A informação foi confirmada pela Ucrânia. A tecnologia está sendo usada para combater desinformação e identificar corpos. Para quem não lembra, essa mesma empresa foi rechaçada recentemente por violar direitos civis.
Dados Sintéticos para Treinar AI Está entre as 10 Disrupções Tecnológicas de 2022
Hoje em dia é muito difícil aplicar inteligência artificial em qualquer área pois ela requer um trabalho de coleta e tratamento anterior ao uso. O uso de dados sintéticos pode extrapolar as atuais áreas possíveis de uso de AI.
MIT Indica que AI pode Aprender A Reconhecer Imagens Com Imagens Sintéticas
Aparentemente não será necessário terabytes e terabytes no futuro para ensinar modelos de inteligência artificial a reconhecer um cachorro de um cookie na foto. Aparentemente dados sintéticos, mais baratos de gerar e armazenar, podem ser suficientes para ensinar.
Mais da metade das organizações nos EUA disseram que gastam todo ano algo entre $1M e $50M com inteligência artificial.
Outros 15% gastam +$51M de acordo com relatório executivo da LXT.
O Índice de Inteligência Artificial
Esse relatório é emitido pelo instituto de inteligência artificial de Stanford e ele contém uma condensação dos grandes movimentos tecnológicos que estão acontecendo dentro dessa área. Na página desse link existem os principais destaques para quem não quiser acompanhar o relatório completo.
Ferramentas
Só quem já está usando o Github Copilot consegue entender como aprender a programar vai virar hobby e coisa de especialista.
Você configura um zero coisas, e a inteligência artificial começa a cuspir código relevante para você.
No futuro, quem falar também programará.
Aleatório, Mas Relevante
10 Disrupções Tecnológicas de 2022 Segundo o MIT Tech Review
Nem tão aleatório assim, mas achei interessante ver as outras temáticas que segundo a revista MIT Tech Review prevê pro ano. No começo do ano eu fiz a minha lista de apostas, algumas convergem.