A inteligência que vai quebrar o ChatGPT na porrada
Se você tem medo do exterminador do futuro e quer saber quando o primeiro deles chega no Brasil, fique ligado nesse post.
Perguntaram para uma inteligência artificial qual era a estimativa calculada dela de quando uma inteligência artificial começaria a se comportar como a de um humano. A resposta foi: 1 Fevereiro de 2033. E quem será essa inteligência? Será o ChatGPT? Bom, provavelmente não, mas a gente sabe que o sobrenome não vai ser GPT e sim AGI.
Mais ainda, existe 90% de chance dessa tal de AGI ter a mesma capacidade de inteligência de nós seres humanos até 2040.
O que é AGI?
AGI é a sigla para Artificial General Intelligence e pode ser pensada como uma máquina ou sistema capaz de aprender, compreender e aplicar conhecimento em uma ampla variedade de tarefas, da mesma forma como um ser humano faria.
Ué, mas o ChatGPT já não faz isso? Não, é diferente. Quem leu em artigos anteriores sobre como o ChatGPT funciona, sabe que ele é um tipo específico de inteligência artificial utilizada na linguística de máquinas.É como se o GPT fosse um estudioso acelerado que leu a maior parte da internet (incluindo livros, artigos e sites) e aprendeu a gerar linguagem humana que faz sentido com base nessa leitura e o AGI é o MacGyver que consegue aprender a fazer tudo, mesmo não tendo especificamente sido treinado para aquilo.
Como você dança com um gorila
A resposta é que é do jeito que ele quiser, afinal de contas o bicho é forte. E no nosso caso isso nos leva ao que é hoje o principal problema das AGIs: não sabemos como iremos controlar um negócio poderoso como esse.
A verdade é que criar sistemas totalmente autônomos seguros não é tão simples quanto Isaac Asimov indicou. Para quem não conhece, são:
1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2ª Lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que entrem em conflito com a Primeira Lei.
3ª Lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis.
Mais tarde Asimov acrescentou a “Lei Zero”, acima de todas as outras: um robô não pode causar mal à humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal.
Isso por quê esses sistemas não derivam necessariamente seus conhecimentos de um conjunto de regras estabelecidas - como se imaginou que seria criar inteligência por muito tempo. As melhores alternativas pensadas até agora são:
1. Programação de Valores: Esta abordagem concentra-se em programar os valores e princípios éticos de uma IA antes de se tornarem plenamente autônoma. A ideia seria implantar um conjunto de princípios delineando as ações - algo semelhante a uma bússola moral - que manteria a IA alinhada com valores humanos favoráveis.
2. Treinamentos Interativos: Outra abordagem é ter uma fase intensiva de treinamento onde a IA aprende com as ações e feedback dos humanos. É algo semelhante a treinar um cão de estimação - você recompensa comportamentos que quer ver repetidos e penaliza aqueles que considera indesejáveis.
3. Supervisão Humana: Uma terceira abordagem pode envolver manter algum nível de supervisão humana sobre as ações da IA, especialmente em situações críticas. Isso pode ser visto semelhante a como um professor supervisa o progresso de um aluno. Por mais inteligente que a IA se torne, sempre haveria um processo de revisão humana das decisões tomadas.
4. Parceria Homem-Máquina: Por último, mas não menos importante, alguns pesquisadores estão explorando a ideia de uma parceria entre humanos e máquinas. Nessa configuração, a IA não estaria meramente servindo ou seguindo instruções, mas trabalhando com os humanos para atingir metas e objetivos comuns.
Previsões do Apocalipse?
Curioso sobre o futuro? Bem aqui vão algumas previsões sobre o que esperar sobre o futuro. A primeira delas é que existe 52% de chance de não dar ruim quando IAs ficaram mais inteligentes que humanos. Veja bem, o copo tá mais cheio que vazio (risos nervosos).
A outra má notícia é que a mesma inteligência artificial prevê que o problema de controle que falamos acima tem 5% de chance de estar resolvido até nascer a primeira AGI fraquinha. Aí a banca quebra. O mais legal é que segundo o gráfico a chance vai diminuindo com o tempo e não melhorando. 😅
Se tudo isso for verdade a inteligência respondeu a seguinte pergunta: se acontecer de rolar uma catástrofe de IA ainda nesse século, quando seria? Rufem os tambores 🥁🥁🥁🥁: 29 de Outubro de 2038.
A parte que a data vai diminuindo passando tempo é só um detalhe viu? E daí eu decidi parar por aqui para o desespero não bater mais forte. Vejo vocês na semana que vem… eu acho.
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