Foi assim que a China venceu os EUA na guerra digital
As sanções norte americanas para proibir a China de adquirir chips não foi um sucesso.
Essa história já não é nova de que na próxima guerra mundial, quem estiver dominando inteligência artificial e poder de processamento leva a vez. Para combater isso os EUA proibiram a querida Nvidia de vender chips para a China em uma tentativa de retardar as evoluções tecnológicas do povo oriental.
A China tem evoluído seu parque industrial de chips. Tem construído fábricas de chips de IA que empregam aceleradores de partículas, com o objetivo de desenvolver um método inovador produção de chips semicondutores especializados em IA. Não sou eu quem está dizendo, é a South China Morning Post (SCMP).
Esses aceleradores de partículas poderiam abrir caminho para uma fonte de laser única, transformando o feixe de elétrons do acelerador na luz de “alta qualidade” necessária no local fabricação de chips para IA.
Ignorando as sanções dos EUA
Os cientistas da Universidade de Tsinghua estão se mexendo com as autoridades da área de Xiongan para identificar uma localização ideal para esta fábrica avançada de chips. O que ela vai ter de avançado? Um acelerador de partículas.
Ao integrar aceleradores de partículas, a China espera evitar a necessidade de máquinas de litografia – fundamentais na criação de semicondutores com foco em IA – atualmente sob embargo dos EUA.
Esta não é a primeira vez que a China tenta combater as sanções através de esforços internos. Mas isso não deveria ser surpresa para ninguém, não é mesmo?
Monopólio tecnológico holandês e resiliência da China
Somente a empresa holandesa Advanced Semiconductor Materials Lithography (ASML) possui atualmente a tecnologia para essas máquinas de litografia. O embargo dos EUA impede ASML e a gigante de chips de IA Nvidia de exportar seus produtos de última geração para a China.
Mesmo com essas restrições, a China entendeu que não dá para ficar para trás e vem explorando até composições alternativas de semicondutores. A exemplo disso, o lançamento de um rival do ChatGPT pela Tencent depois que a China introduziu uma legislação focada em IA.
EUA Consolidando o Domínio da Inteligência Artificial
Na busca pelo controle do mercado de tecnologia para inteligência artificial, os EUA tem fechado muitos outros contratos com outros países, incluindo o Vietnam.
Os receios de que a China lidere a IA também influenciam os reguladores europeus, suscitando considerações sobre limitações e restrições às exportações para a China.
O ponto é que nessa guerra fria digital, ninguém vai nem ganhar e nem perder, vai todo mundo perder. Desde a última guerra da Ucrânia ficou claro que montar sanções eficientes não é muito inteligente contra países que tem um determinado grau de independência própria para o básico. No caso da China, que é a zona industrial do mundo e que em termos de pesquisas no campo de IA já ultrapassou os EUA, é quase que infantil imaginar que eles se curvariam para o embargo sem criar uma nova tecnologia.
Acontecendo no Mundo
Neuralink recrutando os primeiros candidatos
A empresa que vai implantar um chip no seu cérebro — literalmente — está procurando os primeiros candidatos para os testes em humanos. O foco inicial inclusive são públicos específicos como pessoas tetraplégicas e que possuem mais de 22 anos e um cuidador dedicado.
A rainha da pirataria compra uma concorrente do Midjourney
A LimeWire, conhecida por todas as controvérsias associadas a indústria da música e pirataria, ressurge das cinzas como um hub para criadores de conteúdo. Pois bem, a mesma bela combina agora compra a BlueWillow, uma geradora de imagens com AI que tem crescido bastante.
E se a Gucci fizesse um perfume para piratas?
É isso aqui que iria acontecer. 🤪
Os anúncios no Chat de AI do Bing subiram 1.8x
Uma das teorias do motivo pelo qual o Google não absorveu a AI generativa - a.k.a ChatGPT - nos seus sistemas de busca, era o receio de que o modelo de propagandas convencional não estaria estabelecido. O Bing que adotou propagandas nos textos gerados pela I.A. no chat tem mostrado evolução promissora nos cliques e interesse por esse modelo de anúncios.
Ferramenta da Semana
Todo mundo tem dificuldade na hora de transformar aquela selfie bem safada tirada com o celular em uma foto profissional pra colocar no LinkedIn. Aragon é o nome da empresa que nasceu para que você não precisasse mais passar essa vergonha.