😰 Acabou a Mamata
Empresários e investidores do mundo inteiro estão começando a acreditar que com os avanços da IA, fazer uma startup ficou mais difícil e vai exigir muitas horas de trabalho e suor.
Sabe aquele ditado que diz que "prometer é fácil, difícil é cumprir"? Pois bem, no mundo das empresas que apostam em inteligência artificial, isso nunca foi tão verdadeiro. Um relatório recente da gigante do mercado, Andreessen Horowitz, revelou algumas verdades importantes sobre as empresas de IA que estão dando certo, e por que tantas outras falham miseravelmente. Se você está pensando em investir ou trabalhar com IA, ou apenas quer entender esse boom, presta atenção!
Primeiro, aquele showzinho de IA que impressiona no TikTok está longe de ser um produto real e robusto. Você já deve ter visto vários vídeos curtos mostrando a inteligência artificial fazendo coisas incríveis, como responder e-mails, gerar imagens perfeitas ou até simular atendimento ao cliente de forma impecável. Só tem um probleminha: criar esses demos bonitos é moleza. Difícil mesmo é garantir que o produto rode de verdade no mundo real, com clientes imprevisíveis, dados bagunçados e problemas imprevisíveis.

Por isso, as empresas sérias de IA precisam investir pesado em engenharia para ajustar os modelos às necessidades reais de cada cliente. Não basta jogar uma IA genérica e torcer pra dar certo. Cada negócio tem sua própria lógica e contexto, e é necessário um trabalho minucioso para integrar a inteligência artificial ao dia a dia da empresa, garantindo precisão e confiança. Afinal, ninguém quer uma IA "viajando na maionese" em relatórios financeiros ou documentos jurídicos, né?
Outro ponto curioso é que, para startups de IA, crescer rápido não é mais uma opção—é uma obrigação. Antigamente, dobrar ou triplicar as vendas já era motivo pra festa; hoje, quem não cresce dez vezes no ano fica pra trás. Por quê? Porque as grandes empresas estão desesperadas atrás de soluções de IA e têm dinheiro no bolso pra gastar. Isso acelerou bastante as vendas e tornou os contratos maiores, já que a inteligência artificial agora substitui diretamente parte da mão de obra, e não apenas apoia processos.

Mas nem tudo são flores: ficou mais fácil e barato criar soluções em IA, o que aumentou muito a concorrência. Empresas como a OpenAI baixaram o preço do processamento drasticamente, e plataformas como Replit permitem até mesmo quem não sabe programar criar aplicativos rapidamente. Resultado? Uma enxurrada de produtos novos surgindo por aí. E como se destacar no meio dessa multidão? Velocidade e pioneirismo.
Agora, se você pensa que só correr já basta, calma lá! A velocidade ajuda a se destacar, mas pra garantir o sucesso duradouro, é preciso criar barreiras fortes contra a concorrência—os famosos "moats". As empresas que realmente dão certo na IA fazem isso de três formas:
se tornando o sistema principal onde os dados são armazenados (algo difícil de substituir depois),
criando hábitos fortes nos usuários (quem acostuma com uma ferramenta não quer trocar fácil),
e integrando profundamente seus produtos com outros sistemas essenciais das empresas clientes.
Em resumo, ter uma inteligência artificial bonitinha é o novo “não fez mais do que o seu dever“. O que realmente conta é fazer o trabalho duro de entender profundamente as necessidades do cliente, crescer rápido, se destacar da multidão e, principalmente, construir relações sólidas que resistam à próxima novidade tecnológica que surgir por aí. Quer entrar nessa onda? Então prepare-se para botar a mão na massa, pois nessa corrida da IA, só os rápidos e espertos vão sobreviver.
AI vai roubar seu emprego? | Futuro do Trabalho
Essa é uma análise que encontrei na Zero Hedge, um portal que discute economia, finanças, políticas e investimentos. Eles repassam os motivos pelos quais se acredita que algumas profissões não serão tomadas por IA. Eu discordo em vários pontos, mas achei que seria interessante repassar para que você pudesse formular sua opinião no tema.Da fábrica para o cliente | Empresas
Esse tweet da Tesla mostra um dos seus carros saindo diretamente da fábrica para a casa de um cliente. O vídeo é de impressionar e coloca o carro numa posição de commodity: comprado online. O único ponto que fica é: esse carro já não vai chegar 0km né?
IA de vídeo Chinesa melhor que Veo3? | Tecnologia
A Bytedance acaba de lançar o Seedance 1.0, uma nova ferramenta que transforma textos ou imagens em vídeos de até 5 segundos, com qualidade cinematográfica, movimentos suaves e personagens estáveis. Nos testes comparativos, o Seedance bateu de frente com gigantes como o Veo 3, do Google, e o Sora, da OpenAI. Pelo jeito, o TikTok agora vai ter concorrência dentro da própria casa.Ex-Ceo do Google faz alerta sobre IA: não vai precisar de nós | Futuro
Eric Schmidt, ex-CEO da Alphabet (Google), fez um alerta que parece saído de um filme de ficção científica: a inteligência artificial está prestes a romper seu vínculo com a inteligência humana. Em outras palavras, será capaz de evoluir sozinha — sem precisar de nós. Ele prevê que, em apenas 6 anos, poderemos presenciar o nascimento de uma inteligência superior à capacidade cognitiva de toda a humanidade somada.
Work-life o quê? | Mercado de Trabalho
Se você sonha com equilíbrio entre vida pessoal e profissional, talvez esteja no emprego errado. Pelo menos é o que diz Lucy Guo, bilionária de 30 anos e cofundadora da Scale AI. Ela acorda às 5h30 e só desliga o laptop à meia-noite, numa rotina digna do famoso 996 chinês (das 9h às 21h, seis dias por semana). Enquanto isso, líderes do Vale do Silício e executivos do mundo inteiro parecem estar adotando o mesmo mantra: o sucesso profissional não cabe em 40 horas semanais.
A Delphi acabou de levantar uma rodada de $16 milhões com a Sequoia. O que esta startup promete? Clonar o seu cérebro para que você possa vender o seu conhecimento, mas sem vender sua hora. Basicamente você entra, carrega tudo que você tem do seu conhecimento: audio, vídeo, texto, imagens, sites etc, e uma versão digital do seu cérebro será criada para que você possa vender ela para as pessoas.
Saiu um novo artigo estudando sobre engenharia de prompts, e para os leitores de plantão que sempre querem aprender como tirar mais suco da IA, aqui vão os principais insights:
O QUE ACHEI DE NOVO:
Automação avançada em engenharia de prompts: usar técnicas automáticas para criar prompts pode ser tão eficaz ou até melhor do que prompts feitos por humanos. Basicamente, essas técnicas fazem com que a inteligência artificial gere automaticamente explicações ou exemplos detalhados para ajudar os modelos a entender melhor as tarefas.
Efeito significativo da repetição no prompt: Curiosamente, duplicar informações contextuais, como um e-mail explicativo dentro do prompt, melhorou significativamente o desempenho da tarefa analisada.
Ensemble (combinação) de prompts não garantiu melhores resultados: o estudo revelou que combinar várias versões diferentes do mesmo prompt não necessariamente melhorou os resultados. Pelo contrário, em alguns casos, piorou. O que aconteceu foi que, em vez de melhorar, essa combinação confundiu o modelo e acabou diminuindo a precisão dos resultados.
O QUE ACHEI CONTRA-INTUITIVO:
Exemplos com erros podem melhorar desempenho: Introduzir exemplos de raciocínio incorreto ou negativo, técnica conhecida como "Contrastive Chain-of-Thought", foi uma estratégia bem-sucedida para orientar melhor os modelos, o que é contraintuitivo, já que normalmente exemplos positivos são preferidos.
Extração manual de respostas piorou resultados: Quando tentaram usar prompts adicionais para extrair respostas claramente dos modelos, surpreendentemente o desempenho caiu. Isso sugere que certas etapas intermediárias que buscam "clareza extra" podem ser prejudiciais.
Chegou a vez das pessoas de mil idéias no dia prosperarem? Talvez sim.
Com codificação sendo cada vez mais simplificada, o fundador da a16z falou o que pensa sobre como um fundador não técnico, munido de agentes de IA, pode superar uma equipe de engenheiros de elite.
Se os generalistas conseguem gerar profundidade sob demanda — estamos entrando na era em que o "cara das ideias" realmente vence.