8 Bilhões de Ser-Humaninhos
Quais os desafios por detrás de uma terra super populosa e como a inteligência artificial pode ajudar nessa nova etapa populacional, como por exemplo a diminuição e envelhecimento populacional
Semana passada a terra deu início ao período no qual abriga 8 bilhões de pessoas na terra. É um número que talvez possa até não impressionar, mas é coisa pra caramba. O The Washington Post fez uma matéria - Agradecimentos ao amigo Luiz pelo envio da matéria - mergulhando melhor nesses números, falando sobre o que ele representa.
Dois destaques importante foi para dar atenção a dois fatos: diminuição e envelhecimento populacional. Basicamente as pessoas estão vivendo mais, e tendo menos filhos. Isso implica em um futuro preocupante no sentido de população produtiva: a galera mais jovem, que vai ter força e energia para trabalhar para produzir para os mais novos e mais velhos.
Estima-se que a partir de 2050 alguns países vão começar a sentir esse declínio mesmo que ainda em 1%. Ou seja, nós temos menos de 30 anos para começar a colocar uns robôs na rua e automatizar várias tarefas de hoje em dia. E daí, talvez o medo de que a “inteligência artificial vá roubar trabalho” dê lugar a “precisamos que a inteligência artificial assuma os postos de trabalho”.
Por pouco que seja associada a robótica com inteligência artificial, essas áreas andam cada vez mais juntas, na busca por robôs autônomos e multi-tarefas.
Já em 2002, as casas de repouso japonesas usavam ursinhos de pelúcia para vigiar seus residentes e alertar os funcionários sempre que alguém saía da cama.
Em 2018, o mercado global de robôs projetados para ajudar os idosos foi de US$ 48 milhões, mais que o dobro do que era em 2016.
Os robôs atuais ainda são muito travados, e ainda há muito investimento sendo feito. Dois setores estão recebendo mais atenção: robôs para companhia e para fins médicos. Além do financiamento do governo, VCs também procuram investir nesse espaço. A Jibo ganhou $23 milhões para ajudar a promover suas iniciativas robóticas e a iRobot até abriu sua própria empresa de capital de risco para novos investimentos em pesquisa robótica.
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